quinta-feira, novembro 08, 2007

Ratoeiras da vida


Sou rato nesta vida ratoeira...


Pulei da toca e caminhei, fugi solitário para destino incerto...
Segui confiando nos meus instintos, sentindo os aromas, testando os sentidos...
Por breves momentos, consegui roubar à escuridão aquilo que não era de ninguém...
Fui apanhado mas escapei...
Um olhar nunca fará de mim refém...


Sedento permaneço... forte me solto e restabeleço...


Tomara muitos ratos terem a sorte de tropeçar numa destas ratoeiras...

6 comentários:

Paulo disse...

Quer dizer, sorte não direi, mas há fins menos dignos :)

Lídia Amorim disse...

uuii mas k luxo :P

a coisa k mais me mete impressão nos ratos é o rabo... urrrr axo tão disgusting*

bjokitax

AC disse...

Muy cool ;) mas não são ratos dos nossos, porque a bela da nossa ratazana ia usar essas ratoeiras como adereço de orelha.

Folgo em le-lo restabelecendo-se, e aventurando-se pela poesia...

Abraço

Anónimo disse...

Altamente makiavélico essas ratoreias, grande dose psicótica! Só fico com pena não ter pensado primeiro nisso... impecável!

sem naufragar disse...

Ai estão, as rateiras da vida colocadas em poema pelas tuas palavras. Gostei!
"...vida ratoeira"
"...roubar à escuridão o que não era de ninguém"
Digo mais: GOSTEI!

Unknown disse...

E quando escapamos, vivemos diferentes porque já sabemos onde anda a linha invisível q tentamos não passar! De cabeça erguida, andamos agora sem medo.