quinta-feira, agosto 28, 2008

Star Game: TOTEM

Agosto, mês de férias para muitos mas não para todos. Alguns trabalham, enquanto outros pilham e roubam. Lá fora o perigo espreita a cada esquina. Ontem foram 25 minutos consecutivos no telejornal a falar de crimes, assaltos, carjacking...

O sistema é amigo, permite o que não devia permitir. As prisões estão cheias, logo dão-se ao luxo de reduzir penas para metade por bom comportamento dos reclusos. Pergunto, uma pena de prisão não devia já assumir bom comportamento? Porquê reduzir uma pena para 10 anos quando se está a pagar por um crime de 20?

Este país está mal, muito mal... tenho vontade de sair, desistir desta gente pobre de espírito, deste povo misto que de cultura cada vez mais não tem. O que é afinal este Português? Muito pouco hoje em dia... Só lhe interessa o futebol, o ter o carro que o vizinho do lado tem, o endividar-se para as prendas de Natal e para as férias, o esquemazinho em pirâmide para ganhar mais alguns trocos à custa dos amigos, o roubar e matar porque quer ser e ter aquilo que não está acessível a todos... O pior, é que a este Português se juntam os que aqui não pertencem, e depois a bolha rebenta....

Afinal temos pena de morte em Portugal, esta sociedade está sem dúvida condenada à morte... E nós a ver...

Deixo-vos um jogo para tentarem esquecer tudo isto... Totem Destroyer, um jogo bem engraçado e viciante. Divirtam-se!

6 comentários:

Nuno-san disse...

Pratas,
Nem mais... infelizmente tens razão.
O futuro não se apresenta brilhante para Portugal.
E é por essa razão, que cada vez mais "knowledge workers" procuram um futuro fora do nosso país... é a nossa segunda vaga de emigração.
Junta-te a nós! Abraça esse desafio ;-)

Sinceramente, ao ter a oportunidade de viver e trabalhar em países como o Japão, em que toda a sociedade se rege por valores como o respeito pelo outro, faz-me pensar muitas vezes se quero regressar a Portugal tão cedo.
Claro que no Japão, praticamente só há Japoneses, o que ajuda a evitar muitos dos problemas que hoje em dia acontecem no nosso país... e por saberem disso, é que por cá mantêm politicas de imigração muito rigidas.
Abraço,
/Nuno

Mocas disse...

Oi.Fiquei surpreendida porque não estou habituada a que os teus posts tenham teor político-social mas acho que vale a pena comentar.
Por um lado acho que tens razão, as coisas de facto não estão boas e concordo com o Nuno quando ele diz que estamos na 2ª grande era da emigração em Portugal. Também nós lá em casa já temos pensado seriamente no assunto.
Por outro lado, eu acho é que nós em Portugal estávamos mal(bem)-habituados. Este tipo de criminalidade já existe há muito lá fora, a diferença é que já nem é notícia porque já não é novidade. Acho que tivemos muita sorte em viver no nosso cantinho seguro muito tempo.
Esperemos que tudo volte ao normal.
Bjocas,
Mónica

Eduardo Ramos disse...

...e portanto estás a pensar troca a tua "pressão de ar" por algo mais... perfurante?
:)

Cristina Costa disse...

Ora até que enfim q o menino Pratas solta a palavra aqui neste lado da Blogesfera ! Gostei de te ler pah.

Cumprimentos, old friend ;)

Luis Prata disse...

Nuno,
Tens muita sorte, mas mereces-a toda pela força e vontade experimentar, viver. Que tudo corra pelo melhor pelo Japão, já que por aqui está cinzento, nem o tempo ajuda.

Mocas,
Sim estávamos mal habituados. Mas acho que mantendo esse hábito "mau" é que estávamos bem, não agora com toda esta parecença com o resto do mundo...

Edu,
Eu não os quero eliminar, quero é que "os poderosos" tentem mudar a situação de uma forma justa para os bons cidadãos. Mas temo que agora seja tarde...

an ambush of ghosts,
Obrigado. Volta sempre que quiseres para me leres. :)

AC disse...

Ah jogo bendito que tão bem serviu os seus/teus propositos :)

Por mim, habituei-me a estar dos dois lados do cano, temo (como todos) pelos que me são queridos, esses não estão preparados para este hoje.

Sorte, conto com ela e com mais ninguém, tenho é muitissima pena de para existir ter de pagar o ordenado (e a reforma) de quem não sabe resolver nem permite que se resolva.

Quando não se faz nem se deixa fazer, provavelmente alguem vai nos fazer a nós! Infelizmente o nós em Portugal é o eterno mexilhão...

Abraço