Matei.
Matei o pesado nevoeiro que se apoiava em mim e teimava em não desertar...
Matei-o sim.
Olho à minha volta, procuro por ele como se ainda estivesse aí.
Olho mas não o vejo...
Não é que matei-o mesmo?
Sacudo então a terra velha que se prende nos sapatos e olho em frente.
Inicio a caminhada distanciando-me do mar de terra marcado por pegadas minhas.
Nuvens cinzentas à frente, uma grande Tempestade!
Se é para lá que tenho que ir então é para lá que vou...
Assassino que me tornei, com facilidade a destruirei também.
4 comentários:
Gosto desta tua vertente amigo... Escreves com intensidade, a intensidade de quem vive cada segundo, de quem bebe de cada experiência...
Abraço
Brilhante! :D
Kiss**
Um grande Obrigado aos dois :)
Mas foste tu que escreveste???
;-) ;-)....
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